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quinta-feira, 14 de abril de 2011

Quase 300 deputados têm parente na política

camaraf.jpgTradição familiar não é sinônimo de sucesso na política. Mas é quase isso, a julgar pela atual composição da Câmara. Um em cada dois deputados da atual legislatura tem laços de parentesco com outras figuras da vida pública brasileira. Dos 564 deputados que assumiram mandato este ano, entre titulares, suplentes e licenciados, 271 (48%) são parentes de políticos. São filhos, netos, pais, irmãos, sobrinhos, tios, primos, cônjuges ou ex-cônjuges de quem tem ou já teve mandato, exerceu algum cargo de nomeação política ou participou de eleição.
Onze dos 22 partidos com assento na Câmara têm ao menos metade de sua representação formada por deputados com familiares políticos. O quadro é de amplo predomínio em algumas das principais legendas do país, como o PMDB, o DEM e o PP, campeões no número de parlamentares com parentes na política entre as cinco maiores bancadas da Casa. Os dados fazem parte de levantamento exclusivo feito pelo Congresso em Foco sobre as relações de parentesco entre os parlamentares no Legislativo federal.
Dos 84 peemedebistas que assumiram mandato na Câmara este ano, 55 (65,5%) misturam vínculos políticos e familiares. Isso também ocorre com 31 (63,3%) dos 49 integrantes do Democratas. E ainda com 29 (63%) dos 46 representantes do PP. O PSC, o PTB, o PR, o PSDB e os nanicos PHS, PRP, PRTB e PTC completam a relação dos partidos em que a prática de fazer política em família alcança pelo menos metade de seus nomes.
A chamada “bancada dos parentes” triplicou na Casa nos últimos quatro anos. O livro O que esperar do novo Congresso – Perfil e Agenda da Legislatura 2007-2011, feito pelo Congresso em Foco em parceria com o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), apontava a existência de 92 deputados com elos políticos familiares na legislatura passada.
Para o cientista político Ricardo Costa de Oliveira, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), os números do novo levantamento confirmam o que ele já suspeitava: cresce nos estados a concentração de poder nas mãos de poucas famílias.
“O que estamos observando é o mesmo que aconteceu na primeira República, a República Velha. Cada vez é maior a existência de linhagens, de oligarquias, nos estados. Muitos achavam que era um fenômeno da República Velha, no início do século XX, mas é cada vez mais um fenômeno contemporâneo do início do século XXI. E está aumentando como se observa no levantamento do Congresso em Foco”, afirma o professor.

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